domingo, 6 de fevereiro de 2011

Galinha

Muitas pessoas não sabem que em casa da minha mãe havia uma galinha chamada chica. A galinha basicamente achava que era uma pessoa: entrava em casa, para pedir comida ir direta ao armário onde estava a comida, etc. Ás tantas a chica e a lola (labradora preta) começaram a conviver. Resumindo a lola a modos que para festajar o ano de 2011 mandou a chica para a panela logo nos primeiros dias do ano - não se sabe ao certo o dia e hora do dito óbito.
Ora a tia inês (a quem a mãe ofereceu uma galinha), já comprou uma galinha para substituir a defunta. É branca e vai chamar-se cachupa. Cachupa porquê perguntam vocês.
Aqui há uns meses, comprei milho para fazer pipocas (eu e o R. andávamos numa de filmes e umas pipocas calham sempre bem nestas ocasiões). Ora eu resolvo levantar-me para fazer as ditas cujas. As pipocas nunca mais saltavam - ficaram 10 minutos na panela. Quando vou ver o pacote (das pipocas claro está) é milho tratado para cachupa. Quando leio tal nome, sugere-me logo qualquer coisa esquisita ou africana e penso logo no Txera (é um pensamento condicionado).
Hoje apanhei-o cá em casa e dei-lhe o milho que rejeitou gentilmente (tive de dizer que ia para o lixo), tendo passado o saco para as mãos da minha mãe com a frase: Tome o milho para a Cachupa. E pronto, a nova galinha ficou a Cachupa. Quando chegar à residência oficial, ponho uma fotografia.

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