quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Distância

Ás vezes a distância fisica é precisa para que os afectos maus se desembaracem. E é com tanta clareza que vejo as minhas pessoas agora. Cada uma é uma linha escorrida e de cor diferente. Sem nós. Esta ida a Portugal por 4 dias foi taoooo boa! Chegamos ao aeroporto e tinhamos a nossa familia em primeiro plano para bos receber com cartazes e baloes, gritos, abraços, lágrimas e sorrisos. Somos uns sortudos por termos uma familia tao boa e quente. 
A minha mae que pôs tanto amor em sua casa para nos receber. Estava tudo pensado e organizado. O Vasco tinha a espera dele uma cama quentinha, brinquedos todos lavadinhos, cadeirinhas de rua e sala todas a brilhar. E nós pequenos-almoços fantasticos e deliciosos, abraços pela manhã e beijinhos ao deitar. E que saudades que eu tinha! 
Tenho a sorte de ter irmãs fantasticas, daquelas que me marcam cabeleireiro e que perdem tempo comigo so para fazer companhia, daquelas que tiram do corpo um casaco para me dar só porque eu disse que gostei e ainda daquelas que perdem horas a desenhar a palavra Bemvindo num cartaz que so vai ser visto por uns segundos. Tenho a sorte de ter uma mãe que sabe por amor naquilo que faz, e um pai que me dá abraços dos que demoram. Tenho a sorte de ter uns sobrinhos que fazem oferendas ao meu filho e que o olham com olhos de amor e de ter uns cunhados que me fazem rir e que tratam bem das minhas irmãs. E tenho tanta sorte em ter um amigo que me traz queijadas e travesseiros da piriquita antes de apanharmos o avião.

Obrigada a todos por tanto em tao pouco tempo!