sábado, 26 de março de 2011

Inesperado

    Depois de ter escrito o post de ontem, sai de casa para ir buscar a minha mãe a casa (ainda está sem carro...) quando me ligam duma empresa de recursos humanos. Tinha respondido a um anuncio para estágio em recursos humanos e tinha ido à empresa preencher uma ficha de inscrição. Então o telefonema era para ir à dita empresa na 2ª que vem e levar os meus documentos para o contrato. Com tanta oferta de emprego já não sei o que hei de fazer (Nunca me imaginei a dizer isto...!).
    Ontem num programa à noite na RTP, o médico Nuno Lobo Antunes estava  a ser entrevistado. E realmente há pessoas que nos emocionam e nos comovem com a sua sensibilidade e simplicidade nos afectos que são tão complexos. Diz que o pai dele antes de morrer lhes desejou (aos filhos) que conseguissem ver o amor nas coisas belas e ele diz que espera que as filhas um dia vejam apenas o amor, também nas coisas belas.
    Quem me conhece de perto sabe que eu sou uma pessoa emotiva. Eu preciso do calor, do toque físico e da demonstração real de afecto. Gosto de me chegar perto, encostar e me deixar ficar. Gosto de festinhas no momento em que preciso que me digam que vai ficar tudo bem (ainda que não seja totalmente verdade). 
Gosto de me emocionar quando vejo um grupo que luta pelos seus ideais sejam eles uma família, uma claque de futebol ou uma manifestação na avenida da liberdade. Gosto de ser surpreendida com um beijinho inesperado. Choramingo quando vejo uma cena bonita num filme. Fico com um nó na garganta quando não consigo dizer o que me vai na alma. Fico com o coração apertado quando penso no meu avô. Emociono-me ao ver famílias unidas, onde o amor se vê a olho nu. Emociono-me com tantas coisas...

No fundo gosto de amar e ser amada. E Tenho Tanta Sorte. 




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